domingo, 17 de março de 2013

Filme Nº125: Paraíso Infernal

Paraíso Infernal (1939)
 Only Angels Have Wings
Howard Hawks

Este filme de Howard Hawks, fala-nos de homens corajosos e valentes, fala-nos de verdadeiros profissionais da aviação e fala-nos também, de amor e confiança.
O herói desta história é Geoff Carter (Cary Grant), um piloto bastante experiente e o gerente de uma companhia aérea que entrega a correspondência da pequena cidade sul-americana de Barranca.
Pelo meio da história temos uma cantora/pianista, Bonnie Lee (Jean Arthur), que acaba por ficar nessa mesma cidade e mudar assim os seus planos de viajar para o Panamá, porque se apaixona por Geoff; a chegada do novo piloto, Bat MacPherson (Richard Barthelmess), á companhia aérea torna-se muito incomodativa, pois descobre-se que é o mesmo que abandonou o seu companheiro numa atitude cobarde num acidente de aviação há alguns anos atrás - e esse companheiro ser o irmão mais novo de Kid Dabb (Thomas Mitchell), o mecânico e piloto de confiança de Geoff; MacPherson, traz consigo a esposa, Judy (Rita Hayworth), que é nada mais, nada menos que a antiga namorada de Geoff, o que vai complicar ainda mais as coisas.
Muitas complicações, muitas aventuras, muitas acrobacias, muitos desastres, muitas lágrimas, mas uma coisa nós garantimos: o filme é bastante interessante e tem algumas sequências de vôo magnificas para aquela época.
"Calling Barranca! Calling Barranca!" 


Música: "Some of These Days" e "The Peanut Vendor"

sábado, 16 de março de 2013

Filme Nº124: A Cidade Turbulenta (1939)

A Cidade Turbulenta (1939)
Destry Rides Again
George Marshall
Aqui está um western pouco comum, onde o xerife Destry (James Stewart, sempre muito bem) prefere leite ao whisky (a bebida dos homens a sério) e o mesmo não utiliza armas (pois prefere o diálogo a utilizar as mesmas) - de referir mais uma vez, que estamos no Oeste selvagem, onde todos utilizam as suas armas sem perguntar nada.
Aqui neste filme a luta no bar, também não é a tipica luta de bar entre uma série de individuos prontos para sacar das suas armas, mas sim entre duas mulheres - Frenchy (a maravilhosa Marlene Dietrich) e Lily Belle (Una Merkel) - e só vos dizemos que é uma luta bem boa de ser vista e não fica nada aquém das lutas tipicas de bar.
As duas canções que nos marcaram foram: "See What Boys in the Back Room Will Have" e "Little Joe, the Wrangler".
Um filme sem dúvida interessante e que não se vão nada arrepender de ver.  

Música: "See What the Boys in the Back Room Will Have"

sexta-feira, 15 de março de 2013

Filme Nº123: O Feiticeiro de Oz (1939)

O Feiticeiro de Oz (1939)
The Wizard of Oz
Victor Fleming
Este é um filme que dispensa qualquer tipo de apresentações, mas ainda assim, vamos escrever o que pensamos dele (a história em si já todos a conhecem concerteza).
É sem dúvida, O filme que fez de Judy Garland uma estrela e sem dúvida com todo o mérito.
Outro dos elementos fortes é a sua banda sonora - "We're Off to See the Wizard", "If I Only Had a Brain/Heart/Nerve" - representando cada parte, um dos amigos de Dorothy (Espantalho/Homem de Lata/Leão, por esta ordem) - e a estrela da banda sonora "Over the Rainbow".
Cenas memoráveis, como o da bruxa a derreter "I'm melting, I'm melting", o feiticeiro a ser descoberto através de Toto (o cão de Dorothy) que puxa a cortina e o revela, o tornado (em tons sépia) que dirige Dorothy até á maravilhosa terra mágica de Oz (em Technicolor), entre muitas outras cenas.
É sem dúvida um filme para todas as idades e apesar de se notarem alguns erros é um filme que se aguentou muito bem com a idade. É um miminho de filme e já agora vamos todos, seguir pela Estrada de Pedra Amarela (Yellow Brick Road)?



Música: "Follow the Yellow Brick Road" e "You're Off to See the Wizard"

domingo, 10 de março de 2013

Filme Nº122: Peço a Palavra (1939)

Peço a Palavra (1939)
Mr. Smith Goes to Washington
Frank Capra
 
Mais um filme de Capra (depois de "Mr. Deeds Goes to Town"), desta vez "Mr. Smith Goes to Washington" em que Jefferson Smith (maravilhosamente protagonizado por James Stewart) é o "nosso" herói.
Smith é o lider dos escuteiros de uma pacata e pequena cidade do interior dos E.U.A. e que se vê de repente em Washington D.C., devido aos interesses de politicos corruptos que o manipulam para um esquema que lhes vai render milhões.
Só que Smith apercebe-se que está a ser usado e com a ajuda da sua secretária, Clarissa Saunders (Jean Arthur), vai fazer de tudo para desmascarar estes politicos corruptos.
Um filme bastante interessante, com actores com A grande - James Stewart, Claude Rains, Jean Arthur, Edward Arnold, entre outros.
Um argumento igualmente magnifico e cenas bem marcantes, como na cena (talvez a mais importante) do discurso (a que Smith tem acesso ilimitado á palavra) que se assiste no Senado... é simplesmente maravilhosa e enervante ao mesmo tempo!
Filme excelente e que recomendamos a todos que vejam, pois não se irão arrepender. 

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Filme Nº121: De Braço Dado (1939)

De Braço Dado (1939)
Babes in Arms
Busby Berkeley
 
Este filme foi uma aventura para o obter e desde já agradeçemos ao Francisco Rocha e ao Paulo Soares (dois amigos e verdadeiros amantes de filmes), pois foi graças a eles que o conseguimos ver.
Agora agradecimentos à parte, "falemos" sobre o filme.
"Babes in Arms" é um musical, que se centra na questão geracional (relações entre pais/filhos).
Aqui, Mickey Moran (Mickey Rooney) quer seguir as pisadas dos pais e ter reconhecimento no mundo do entertenimento (coisa que não é bem vista pelos pais- mais o pai que a mãe) e todos os jovens o seguem nesse objectivo, pois foram habituados a esse mundo desde crianças, pois todos são filhos de artistas.
Sem saberem, correm o risco de serem retirados da guarda dos seus pais para irem para uma escola.
Decidem então montar um espectáculo, para provarem assim o que valem.
É um filme engraçado, mas não passa disso mesmo, é esta a nossa opinião.
Rooney e Judy Garland estão bem, a revolta dos adolescentes também é uma cena bastante interessante, mas fica-se mesmo por aí.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Filme Nº120: Os Contos dos Crisântemos Tardios (1939)

Os Contos dos Crisântemos Tardios (1939)
Zangiku Monogatari
Kenji Mizoguchi
O segundo filme de 1939 é o filme japonês "Zangiku Monogatari" de Kenji Mizoguchi.
Este filme conta-nos a história de Kikunosuke, filho de um actor conceituado e que quer seguir as pisadas do mesmo, só que não consegue ser tão bom como este. Otoku, a ama do irmão de Kikunosuke, decide ajudá-lo a ser melhor actor, só que a familia interpreta mal os sentimentos entre os dois e acaba por expulsar a ama de casa e ele decide ir atrás dela e acabam os dois por ir viver num teatro ambulante.
A saúde dela acaba por se deteriorar e a carreira dele acaba por evoluir positivamente até atingir o sucesso tão ambicionado.
A familia dele volta assim a aceitá-lo, mas mais uma vez Otoku é quem é mais prejudicada (tão prejudicada que acaba por morrer).
Um filme dramático que achámos um pouco lento, com pouca acção, sendo os pontos fortes, as cenas de teatro bem divertidas (e diferentes).
Neste caso, este filme só aconselhamos a dois tipos de pessoas: a apreciadores de cinema japonês e/ou para quem esteja numa demanda igual á nossa (ver os filmes todos do livro).

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Filme Nº119: A Cavalgada Heróica (1939)

A Cavalgada Heróica (1939)
Stagecoach
John Ford
 
O primeiro filme de 1939, é este western de John Ford e que conta com a participação do rei do western - John Wayne, aqui no papel de Ringo Kid, um foragido que quer fazer justiça á morte do seu pai e irmão.
Mas o filme é passado, quase sempre dentro de uma diligência bem cheia. Temos um banqueiro corrupto, um vendedor de whisky, um doutor bêbado (e que gosta de experimentar as bebidas do vendedor), uma mulher da vida, expulsa pelas senhoras puritanas da cidade, uma mulher grávida que quer encontrar o seu marido (um oficial de cavalaria) e um jogador (que vai para proteger a grávida).
Muitas coisas acontecem na viagem, entre as quais uma emboscada feita pelos indios Apaches (um dos momentos altos do filme).
Um filme bem interessante, devido aos contrastes de feitios, o que faz com que se veja que o elenco foi muito bem escolhido.
Filme que aconselhamos vivamente a todos, mas em especial aos fãs de western.  

Filme Nº118: As Duas Feras (1938)

As Duas Feras (1938)
Bringing Up Baby
Howard Hawks
 
O último filme de '38, é esta comédia screwball de Howard Hawks e que tem como protagonistas, dois "monstros" do cinema: Cary Grant, no papel do paleontologo David Huxley e Katharine Hepburn, como a herdeira milionária, Susan Vance.
Ambos são muito distraidos, o que causa tamanha confusão ao longo de todo o filme.
Ele tentando obter um patrocinio para o Museu onde trabalha, ela tentando acabar com o casamento dele.
Pelo meio, temos dois leopardos - um domesticado que pertence a Vance e outro selvagem, que fugiu de um circo, criando assim maior confusão - um osso de dinossauro enterrado pelo cão, um caçador veterano (que se descobre não ser afinal tão valente como as suas histórias o fazem parecer) e muitos outros personagens pelo meio.
O filme é bastante acelerado e não tem tempos mortos e com muitas "tiradas" magnificas.
Um filme que sem dúvida deve ser visto. 

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Filme Nº117: A Mulher do Padeiro (1938)

A Mulher do Padeiro (1938)
La Femme du Boulanger
Marcel Pagnol 

Este filme francês, conta-nos a história de um padeiro e a sua esposa, recém-chegados a uma pequena aldeia francesa, onde para espanto de todos, a mulher foge com o pastor após o primeiro dia de lá chegarem.
Incrédulo com a esposa, Castanier (Raimu) entra em depressão por não a encontrar e também porque não quer acreditar na traição desta e assim acaba por não voltar a fazer pão para desespero da população.
A população acaba assim por se juntar toda, para a encontrarem e a trazerem de volta, o que acaba por acontecer para que tudo acabe bem.
Achámos algumas partes do filme bastante engraçadas, mas acaba por ser um pouco irritante ver como Castanier consegue ser tão ingénuo e ao mesmo tempo teimoso ao não querer ver o que está á vista de todos.
O final é sem dúvida o máximo pois, como não consegue descarregar a fúria na mulher, toda a sua ira é voltada para a gata (Pomponette), acabando por a acusar de ter traído Pompon - mostrando a situação que ele próprio estava  a viver e a sentir com a sua esposa Aurélie.
Não é espectacular, mas ainda assim tem partes que fazem valer a pena ser visto.

Filme Nº116: Idolos do Estádio (1938)

Idolos do Estádio (1938)
Olympia 1. Teil - Fest Der Völker
Olympia 2. Teil - Fest Der Schönheit
Leni Riefenstahl 

Este blog foi criado com o livro "1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer" como inspiração, ora, por isso costumamos ler as críticas aos mesmos antes de os visionar e nem sempre achamos que o que lá "dizem" esteja correcto ou seja totalmente verdade.
Este filme-documentário aos Jogos Olímpicos de Berlim (1936) é-nos "dito" nesse mesmo livro, que enaltece a raça ariana e nós não conseguimos concordar.
Vimos sim um filme-documentário bastante interessante sobre desporto e sobre o corpo numa forma mais poética.
Interessante também, ver como os meios utilizados eram tão primitivos naquela altura, comparando com os tempos actuais.
Duas partes, cerca de 3 horas e pouco, mas que valem bem a pena ser vistos.