quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Filme Nº78: King Kong (1933)

King Kong (1933)
King Kong
Merian C. Cooper e Ernest B. Schoedsack 

Quem não conhece a história de King Kong - a 8ª Maravilha do Mundo?
Não acreditamos que exista alguém que ainda não tenha visto este filme - seja em que versão fôr.
Mas para o que der e vier, aqui está a história: um realizador quer ir a Skull Island - uma ilha desconhecida - filmar o seu novo filme e recruta Ann (a lindissima Fay Wray) para ser a protagonista.
Chegados lá, descobrem que existe um monstro que os nativos temem e os nativos ao verem Ann, decidem raptá-la para a oferecer ao monstro de seu  nome Kong.
Kong leva-a, a tripulação salva-a e decidem levar Kong para Nova Iorque para ser exibido.
Em Nova Iorque as coisas não correm como o esperado e Kong rapta mais uma vez Ann e acaba no topo do edificio do Empire State Building a ser atacado por aviões (quiçá a cena mais famosa do cinema).
Kong acaba por se sacrificar para que Ann fique bem e o filme termina com uma frase bem marcante: "It was the beauty that killed the beast" - uma frase simplesmente genial.
Efeitos especiais para a época muito bons e desempenhos pelos artistas, igualmente muito bons.
Um filme que apesar da idade, continua muitissimo bom de ser visto.

1 comentário:

  1. Uma aventura colossal que entrou na memória do cinema, nomeadamente a sequência em que o gorila gigante trepa até ao topo do Empire State Building. Pelo meio, temos uma odisseia passada numa ilha fantástica, onde animais pré-históricos ganham vida.
    No fundo, é uma revisitação da história da bela e do monstro, uma linda história de amor que se tornou num objecto de culto.
    O filme mantém um sortilégio em magia, exotismo, aventura, suspense, pulsão erótica, em que se transcende o mito da bela e do monstro.
    Quando a indústria de cinema ainda lutava contra os efeitos devastadores do crash financeiro de 1929, o realizador de documentários Merian C. Cooper teve a ideia de criar uma aventura exótica e fantástica.
    E Fay Wray ficou para sempre ligada a este filme e tornou-se a "scream queen" dos anos 30.
    Os custos de produçao chegaram aos 670 mil dólares, um valor elevado para uma época de contenção. O estúdio independente RKO Pictures estava à beira da falência e colocou o seu futuro financeiro nas mãos dos realizadores Merian C. Cooper e Ernest B. Shoedsack. E o filme foi um sucesso de bilheteira.
    Baseando-se na obra "O Mundo Perdido", de Arthur Conan Doyle, a dupla de realizadores confiou no técnico de efeitos especiais Willis O'Brien para dar um movimento realista ao gorila gigante e às outras espécies jurássicas.
    O argumento é tão bom que Peter Jackson, no seu remake de 2005, praticamente não mexeu na história, limitando-se a dar mais ênfase à parte dramática e a melhorar, e muito, os efeitos especiais.
    E a frase "Foi a beleza que matou o monstro" ficou para sempre.

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