segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Filme Nº92: A Noiva de Frankenstein (1935)

A Noiva de Frankenstein (1935)
Bride of Frankenstein 
James Whale

James Whale fez a sequela do filme "Frankenstein" quatro anos depois, agora com o titulo "Bride of Frankenstein", que como o nome indica, explica basicamente a história do filme - criarem uma noiva para o Monstro.
Muito conceituado (o que sinceramente não percebemos muito bem o porquê), este é sem dúvida um filme que não gostámos minimamente, tendo falhado completamente.
De salientar o desempenho da actriz Una O'Connor que está fantástica e de Boris Karloff, como Frankenstein, mais conhecido no filme como o Monstro.

Filme Nº91: Os 39 Degraus (1935)

Os 39 Degraus (1935)
The 39 Steps
Alfred Hitchcock
Outro filme de Alfred Hitchcock, que conta com muitas intrigas e suspense a rodos.
Desta vez, Richard Hannay, um turista vê-se metido numa situação complicada - é acusado de assassinar uma mulher (esta é uma espia que lhe conta um segredo antes de ser morta) e começa então em busca do segredo dos 39 Degraus.
A seu lado tem a embirrante Pamela que se torna sua companheira á força (pois não acredita na sua inocência).
Um filme bastante bom, como só o mestre do suspense nos consegue oferecer. Brilhante, com muitas peripécias e um elenco muito bom.

Filme Nº90: Uma Noite na Ópera (1935)

Uma Noite na Ópera (1935)
A Night at the Opera
Sam Wood
 
O segundo filme potagonizado pelos irmãos Marx desta lista, foi bem melhor que "Duck Soup" em todos os aspectos.
A história muito mais credivel, de um casal apaixonado, cantores de ópera, que batalham para ficarem juntos e conseguirem o papel principal. Pelo meio, um vilão, também ele cantor de ópera e os irmãos Marx que vão ajudando, desajudando - todas as trapalhadas acabam por dar certo, por incrivel que pareça.
As cenas são extraordinárias e queremos salientar três (as que como é óbvio gostámos mais):
- no navio dentro do mini camarote e todos a entrarem lá para dentro, ficando impossivel de se mexerem;
- a canção "Cosi, Cosa" e a cena que a acompanha e a sequência seguinte do piano, estão qualquer coisa de magnificas;
- na ópera, a cena da perseguição aos irmãos Marx está simplesmente, hilariante!
É sem dúvida, um filme imperdivel.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Filme Nº89: A Revolta da Bounty (1935)

A Revolta da Bounty (1935)
Mutiny on the Bounty
Frank Lloyd

O único filme de Frank Lloyd desta lista é logo um filme tão brilhante quanto este e com dois actores magnificos - Charles Laughton soberbo como o cruel Capitão Bligh e Clark Gable que faz frente ao vilão no papel de Fletcher Christian.
Este filme conta-nos a história do motim que se deu no navio britânico "Bounty" e o que esse motim fez na história da navegação britânica e no tratamento dado aos marinheiros.
Algumas vezes o filme consegue ser cruel demais, mas sem dúvida alguma, um filme excelente.

Filme Nº88: O Capitão Blood (1935)

O Capitão Blood (1935)
Captain Blood
Michael Curtiz

O primeiro filme deste famoso realizador, conta-nos as aventuras de um médico irlandês, que se vê obrigado a tornar-se pirata (é preso injustamente e torna-se assim um escravo acabando por fugir com os outros num navio).
O filme termina com um final feliz e com o feitiço a virar-se contra o feiticeiro.
Um filme bastante bom e que dispõe bem e com um Errol Flynn e uma Olivia de Havilland cativantes.
De salientar a luta entre Flynn e Rathbone (aquele pirata francês extremamente irritante) que está magnifica.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Filme Nº87: O Homem Sombra (1934)

O Homem Sombra (1934)
The Thin Man
W.S. Van Dyke 

"The Thin Man" finda o ano de 1934 da nossa lista.
Um casal - ele um detective reformado sempre de copo na mão; ela, uma senhora com muito dinheiro - decidem investigar o desaparecimento de um inventor, pai de uma amiga de longa data dele.
Mafiosos, mulheres dúbias, uma amante, uma ex-mulher e o marido desta, um filho incomum,... são estes os suspeitos pelo desaparecimento daquele "homem sombra".
O filme por vezes é meio confuso, mas a verdade é que este vale mesmo é pela dupla de "detectives" e os diálogos que trocam entre si, como o exemplo após um mafioso tentar assassiná-lo e os tablóides exagerarem na quantidade de disparos:
ELA: "Li que levaste cinco tiros, nos tablóides"
ELE: "É mentira. Ele nem sequer se aproximou dos meus tablóides."
É ou não é um diálogo inteligente???

Filme Nº86: Uma Noite Aconteceu (1934)

Uma Noite Aconteceu (1934)
It Happened One Night
Frank Capra

O segundo filme de Capra é um dos mais famosos do mesmo (e não serão quase todos?).
Este é uma comédia romântica que nos conta a história de uma "menina" rica e mimada que decide fugir das "garras" do seu pai, para ir ter com o seu noivo.
Pelo caminho conhece o jornalista Peter e decidem usarem-se mutuamente, para o que pretendem (ele ao viajar com ela obtém uma história fabulosa em primeira mão; ela, porque de certa forma acaba por viajar protegida até conseguir chegar aos braços do seu amado).
Mas com tantas peripécias que passam juntos, acabam por se apaixonar um pelo o outro e nenhum quer dar o braço a torcer.
Um filme genial em todos os sentidos; diálogos inteligentes; a quimica do par protagonista contagia-nos; enfim, só mesmo vendo. Excelente!

Filme Nº85: Juiz Priest (1934)

Juiz Priest (1934)
Judge Priest 
John Ford 

O primeiro filme desta lista do famoso realizador John Ford, que nos conta a história de Billy Priest, mais conhecido por Juiz Priest. Lá na cidade todos o respeitam e é ele que por meios (não muito correctos) consegue manter a ordem da mesma.
Ajuda o sobrinho a ficar com a sua amada (contra a opinião de sua mãe), faz com que um ferreiro consiga a sua liberdade quando o mesmo é acusado, injustamente, pelo maléfico barbeiro.
O que queremos, sem dúvida, salientar é o papel do negro Stepin Fetchit, que quando aparece rouba todo o protagonismo de qualquer seu colega, pois está simplesmente genial - de chorar a rir.
O filme é interessante e aconselhamos a vê-lo.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Filme Nº84: O Gato Preto (1934)

O Gato Preto (1934)
The Black Cat
Edgar G. Ulmer 

Um filme baseado no conto de Edgar Allan Poe, conta-nos a história de um satânico Poelzig, que fica com mulheres mortas na sua cave (um espectáculo bizarro de montras com as mesmas expostas).
Por infelicidade do destino, os recém-casados David e Jacqueline e Vitus Wadergast têm um acidente e vão parar a casa de Poelzig (aparentemente amigo de Vitus).
Este decide que Jacqueline tem que ser sua a todo o custo e Vitus quer recuperar a sua mulher (já morta) e a sua filha (sem ele saber que a mesma está casada com Poelzig).
Um filme bastante bizarro, mas com dois "monstros" do cinema juntos - Boris Karloff e Bela Lugosi magnificos.
Mais um filme que não nos convenceu, tirando as magnificas interpretações de Karloff e Lugosi.

Filme Nº83: A Atalante (1934)

A Atalante (1934)
L'Atalante
Jean Vigo 

O último filme de Jean Vigo (pois faleceu muito novo), conta-nos a história "estranha" de amor entre Jean e Juliette, ele um marinheiro que pertence á tripulação de um barco, o "L'Atalante" e leva Juliette para o mesmo.
Da tripulação consta, um jovem e o piloto Père Jules - um homem muito peculiar.
A história de amor é o principal e vai tendo como cenários os rios e canais franceses e a bela Paris, onde a história leva uma reviravolta devido aos ciúmes possessivos que Jean tem.
O filme até pode ser muito conceituado, mas achámos o filme bastante estranho e digamos que o personagem de Père Jules é bastante incómodo de certa forma.

domingo, 13 de novembro de 2011

Filme Nº82: Triunfo da Vontade (1934)

Triunfo da Vontade (1934)
Triumph des Willens
Leni Riefenstahl 

Um documentário de propraganda nazi, acerca das "maravilhas" do Nacional Socialismo, onde estão lá todos - Goebbels, Himmler, Speer, entre muitos outros e como não podia deixar de ser o "Deus todo-o-poderoso", Adolf Hitler.
Mostrar a pujança dos jovens e dos homens que o seguem, engradecer a Alemanha e os Alemães (puros) - no fim, uma nota de salientar, os milhares de pessoas que participaram neste comicio em Nuremberga (é de tirar a respiração) - e acaba por ser irónico, que esta cidade tenha sido anos depois palco dos famosos julgamentos aos apoiantes do Terceiro Reich.

Filme Nº81: É Um Presente (1934)

É Um Presente (1934)
It's a Gift
Norman Z. McLeod 

Harold Bissonette - desculpem, Bisonay - (um espectacular W.C. Fields), decide investir todo o dinheiro de uma herança na compra de uma plantação de laranjas na Califórnia, mas toda a sua familia está contra ele e ficam ainda mais chateados quando lá chegam e a herdade não é nada daquilo que esperavam - até a casa está em ruinas e a desfazer-se. Só que a sorte muda e Harold sai-se bem desta.
Cenas hilariantes - a do cego é sem dúvida o ponto alto do filme e quando Harold tenta dormir e segue-se uma sequência de barulhos que está demais.
Não conheciamos W.C. Fields, mas com este filme ficámos muito curiosos para ver mais obras com o mesmo.
Um filme sem dúvida bastante divertido e que gostámos mesmo muito.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Filme Nº80: Os Filhos do Deserto (1933)

Os Filhos do Deserto (1933)
Sons of the Desert
William A. Seiter 

Depois de tantos filmes que incluem tantos comediantes famosos, claro que nesta lista teria de constar um filme com esta dupla tão famosa da comédia: Laurel e Hardy, mais conhecidos em Portugal como Bucha e Estica.
Aqui os dois mentem ás suas respectivas esposas para poder ir á convenção "Sons of the Desert" em Chicago.
Mentem ao dizer que vão para o Hawaii por causa da saúde de Bucha, só que eles não adivinham que no suposto regresso o navio onde era suposto estarem, afunda e que elas vão ao cinema, onde por acaso passam imagens da convenção (onde estão lá eles tão divertidos) e são assim apanhados nas suas próprias mentiras.
Muitas cenas hilarinates e um filme muito calminho para acabar em beleza o ano de 1933.

Filme Nº79: A Grande Muralha (1933)

A Grande Muralha (1933)
The Bitter Tea of General Yen
Frank Capra 

O primeiro filme desta lista, do famoso realizador, Frank Capra.
"The Bitter Tea of General Yen" é um melodrama que nos conta a história de Megan Davis (Barbara Stanwyck), uma missionária que na noite do seu casamento, na tentativa de salvar os orfãos que estão ao cuidado do seu noivo é atacada (não esquecer mencionar que o cenário é o da Guerra Civil Chinesa) e salva pelo General Yen (Nils Asther).
Acaba por ficar aprisionada por ele e por fim, acabam os dois por se apaixonarem - paixão essa que é, completamente, impossivel por vários motivos.
Uma das frases que mais nos marcou, quando o acompanhante de Megan diz: "I know, but human life is the cheapest thing in China", quando o general Yen atropela o condutor do riquexó de Megan mesmo no inicio do filme, fazendo-nos lembrar a noticia ainda recente do atropelamento consecutivo da menina na China e que ninguém se preocupava em a ajudar... tantos anos depois do filme e pelos vistos lá as coisas estão iguais.
O filme foi espectacular, mas o final desiludiu-nos um pouco.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Filme Nº78: King Kong (1933)

King Kong (1933)
King Kong
Merian C. Cooper e Ernest B. Schoedsack 

Quem não conhece a história de King Kong - a 8ª Maravilha do Mundo?
Não acreditamos que exista alguém que ainda não tenha visto este filme - seja em que versão fôr.
Mas para o que der e vier, aqui está a história: um realizador quer ir a Skull Island - uma ilha desconhecida - filmar o seu novo filme e recruta Ann (a lindissima Fay Wray) para ser a protagonista.
Chegados lá, descobrem que existe um monstro que os nativos temem e os nativos ao verem Ann, decidem raptá-la para a oferecer ao monstro de seu  nome Kong.
Kong leva-a, a tripulação salva-a e decidem levar Kong para Nova Iorque para ser exibido.
Em Nova Iorque as coisas não correm como o esperado e Kong rapta mais uma vez Ann e acaba no topo do edificio do Empire State Building a ser atacado por aviões (quiçá a cena mais famosa do cinema).
Kong acaba por se sacrificar para que Ann fique bem e o filme termina com uma frase bem marcante: "It was the beauty that killed the beast" - uma frase simplesmente genial.
Efeitos especiais para a época muito bons e desempenhos pelos artistas, igualmente muito bons.
Um filme que apesar da idade, continua muitissimo bom de ser visto.

Filme Nº77: Terra Sem Pão (1933)

Terra Sem Pão (1933)
Las Hurdes
Luis Buñuel 

Primeiro ponto: o bom nos filmes de Buñuel é que são curtos.
Segundo ponto: os filmes dele nunca são divertidos (antes pelo contrário).
Este documentário não foi tão macabro como os outros filmes que vimos, mas ainda assim é um filme que conta os horrores da região montanhosa de Las Hurdes.
Horrores como a fome, a miséria, a doença e a morte - nada que seja bom é retratado neste documentário (assim como nos outros filmes que já vimos deste realizador).
Um burro a ser morto por um enxame de abelhas é talvez o ponto mais "alto" do documentário e que impressiona (pela negativa) - nem queremos acreditar no que o livro diz sobre Buñuel ter besuntado o burro com mel, para obter este tipo de imagem macabra...
Um documentário perturbante e que por isso mesmo não nos conquistou de forma alguma.

Filme Nº76: Rainha Cristina (1933)

Rainha Cristina (1933)
Queen Christina
Rouben Mamoulian 

Um belissimo filme de Rouben Mamoulian, com a deslumbrante Greta Garbo no papel de Rainha Cristina.
Uma rainha que começa a governar em tenra idade devido á morte de seu pai, o Rei da Suécia.
Mais velha, Cristina quer liberdade, o que não encontra dentro dos muros do seu palácio e por isso finge ser um cavaleiro e vive assim uma vida "normal" quando se "mascara".
É numa dessas fugas que conhece Antonio, um embaixador espanhol - que vai em missão pedir a mão da Rainha em casamento para o seu Rei de Espanha - e acabam os dois por se apaixonar um pelo o outro (ele nunca desconfiando que Cristina é a Rainha). Mas este amor é proibido e existem muitas intrigas na corte e ela vai ter que escolher.
Filme espectacular e com interpretações muito bem desempenhadas.
O final é triste, mas a vida é assim mesmo.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Filme Nº75: Os Grandes Aldrabões (1933)

Os Grandes Aldrabões (1933)
Duck Soup
Leo McCarey 

Um filme com os famosos comediantes, Irmãos Marx (sendo que este foi o último em que Zeppo entrou).
Rufus T. Firefly é nomeado Presidente de Freedonia e o embaixador Trintino da Sylvania quer conquistar Freedonia a todo o custo - e é assim que entram em guerra e existem muitas peripécias pelo meio.
Lamentamos dizer, mas todo o filme é muito silly (demasiado até) e com piadas tão exageradas que acabam por não terem piada e tornarem-se aborrecidas.
Muitos gags fisicos (estes sim, realmente engraçados), mas o filme em si (tão conceituado) não nos conseguiu convencer nem um pouco.

Filme Nº74: Uma Loura Para Três (1933)

Uma Loura Para Três (1933)
She Done Him Wrong
Lowell Sherman

Um filme de Lowell Sherman que conta com a presença da famosa Mae West no papel de Lady Lou, dona de um saloon em Nova Iorque e possuidora de uma enorme colecção de diamantes - tudo graças aos seus "conhecimentos" pouco ortodoxos.
O seu vizinho, chefe da missão do Exército de Salvação (o magnifico Cary Grant no inicio da sua carreira) capta a sua atenção e este tenta que ela deixe de continuar na vida "criminosa" que leva.
O final é engraçado, quando ela descobre que ele afinal é policia e que a vai "prender" de maneira mais definitiva ao casarem-se (com uma aliança).
Mae West é sem dúvida esplêndida com a sua maneira de estar (nos seus papeis) e a sua maneira desbocada de dizer as coisas.
O filme é engraçado, mas se formos a ver bem, não tem assim nada de extraordinário, o que torna este filme tão banal quanto outros.

Filme Nº73: Orgia Dourada (1933)

Orgia Dourada (1933)
Gold Diggers of 1933
Mervyn LeRoy

Antes de mais, pedimos desculpas por esta ausência tão longa, mas o tempo tem estado contra nós (e é muito, mas mesmo muito escasso) ou não seria este um desafio que pretendemos completar (custe o que custar e iremos até ao fim, mesmo se não o fizermos dentro do prazo estipulado).
Vamos agora ao que interessa... "Gold Diggers of 1933" de Mervyn LeRoy, outro musical, mas este sobre a Depressão e não tão glamoroso quanto "42nd Street" e "Footlight Parade".
Coristas com fome que enganam ricos "chico-espertos", espectáculos cancelados devido a dividas, veteranos desempregados, um encenador com boas ideias mas sem ninguem para financiar (a loucura!) e... amor em tempos dificeis.
Um musical interessante, mas ainda assim bastante longe de chegar perto dos outros dois anteriormente mencionados.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Filme Nº72: Mil Apoteoses (1933)

Mil Apoteoses (1933)
Footlight Parade
Lloyd Bacon 

Chega-nos a vez de outro musical do mesmo realizador (pelos vistos não teve mãos a medir!).
Este também mostra o quão stressante um backstage pode ser, mas desta vez não num teatro, mas em prólogos feitos ao vivo nos cinemas.
Com romance á mistura, tal como o anterior "42nd Street", mas ainda assim muito melhor que o mesmo.
James Cagney como sempre espectacular, o coreografo hilariante (sempre a queixar-se), temos de novo Ruby Keeler muito bem e o mais espectacular do filme são os últimos três momentos musicais (os ditos prólogos) - "Waterfall" é simplesmente divino - e os outros dois "Honeymoon Hotel" e "Shanghai Lil" não se ficam nada atrás.
Enfim, um filme lindissimo e que sem dúvida deve ser visto.

Filme Nº71: Rua 42 (1933)

Rua 42 (1933)
42nd Street
 Lloyd Bacon 

Um musical de Lloyd Bacon, que conta a história de um backstage de um musical chamado "Pretty Lady", onde a estrela principal é substituida por uma corista inexperiente - tudo devido á estrela se ter magoado.
E é assim que nasce uma estrela!
Um filme leve e que nos dispõe bem (parece que o elemento masculino desta dupla começa a gostar de musicais).
Temos pontos positivos que queremos salientar, tais como, as canções, as coreografias e as interpretações dos actores que são muito boas.
Um filme que aconselhamos a ver.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Filme Nº70: Zero em Comportamento (1933)

Zero em Comportamento (1933)
Zéro de Conduite
Jean Vigo 

Esta curta-metragem de Jean Vigo, conta-nos a história de uma escola rigida, com professores igualmente rigidos e alunos com muito mau comportamento.
Para sermos sinceros não ficámos muito satisfeitos com o filme, não gostámos dele e o que é ainda mais estranho é não sabermos ao certo o porquê, só sabemos que começamos mal o ano de '33.
Venha o próximo filme, se faz favor!

domingo, 16 de outubro de 2011

Filme Nº69: Eu e a Minha Namorada (1932)

Eu e a Minha Namorada (1932)
Me and My Gal
Raoul Walsh 

Depois de "The Thief of Bagdad" chega a vez de "Me and My Gal", um filme romântico, cómico e com algumas (poucas) cenas com gangsters.
Spencer Tracy faz de policia, Danny Dolan e apaixona-se por Helen, uma empregada do café onde ele vai todos os dias.
Só que a irmã de Helen, mete-se em apuros quando dá guarida ao seu ex-namorado e criminoso procurado pela policia.
Enfim, um filme muito engraçado de ver e o que gostámos mais foram os trocadilhos que se faziam nos diálogos, as excelentes interpretações dos actores - de salientar o trabalho do bêbado (hilariante!) e de Spencer Tracy - e muitas das cenas estão espectaculares - a do pai de Helen a perguntar ao espectador, olhando fixamente para a câmara: "Quem quer um copo?" para festejar.
Muitissimo bom e como é óbvio, mais um filme que aconselhamos a ver.

Filme Nº68: A Parada de Monstros (1932)

A Parada de Monstros (1932)
Freaks
Tod Browning 

Depois de "Unknown" e "Dracula", Browning presenteia-nos com "Freaks", o último filme deste realizador nesta lista.
A história é sobre, como o nome indica, "monstros", ou seja, pessoas fora do comum para o ser humano dito normal.
Hans, um anão apaixona-se por Cleopatra, uma trapezista sem escrupulos que decide casar com ele só para poder herdar todo o dinheiro dele.
Os "monstros" descobrem e decidem fazer justiça á maneira deles (quando um dos "monstros" é magoado todos os outros o são também), causando um final horroroso (no bom sentido da palavra).
Aliás, o final com Cleopatra a ser ela mesma um dos "monstros" está espectacular.
O filme é meio estranho é certo, mas ainda assim um filme bastante bom e que aconselhamos a ver.

Filme Nº67: O Expresso de Xangai (1932)

O Expresso de Xangai (1932)
Shanghai Express
Josef von Sternberg 

O último filme que representa este realizador na nossa lista, conta-nos a história de amor entre Shanghai Lilly e um capitão do exército britânico, "Doc" Harvey, mas pelo meio está a viagem num comboio com o mesmo nome do titulo do filme e o sequestro deste por chineses rebeldes - mas o essencial é que a história é mesmo a deste romance, o resto é conversa.
O filme é muito bom e de certa forma é interessante ver que um filme que é, basicamente, passado num comboio, não se torna aborrecido de ver.
Dietrich está lindissima, como sempre, e tem aquela aura que consegue (quase) sempre levar para os seus papeis.
Um filme bem interessante e bastante leve, que aconselhamos.

Filme Nº66: Scarface: O Homem da Cicatriz (1932)

Scarface: O Homem da Cicatriz (1932)
Scarface: The Shame of a Nation
Howard Hawks 

O primeiro de onze filmes deste realizador tão famoso, que constam nesta lista.
Um filme de gangsters, com o excelente Michael Muni a fazer de Tony "Scarface" Camonte, um criminoso que sobe muito rapidamente á lei da força (e da bala).
Representa o que se passava naquela altura com os gangsters que pululavam no país.
Fica uma sensação estranha sobre a relação entre Scarface e a sua irmã Cesca - nunca sabemos ao certo se ele tem sentimentos incestuosos por ela.
O certo é que o filme termina com o fim deste criminoso (aliás como em todos os filmes de gangsters) - "Sem uma arma, és um rato como todos os outros".
Um filme super interessante, com muita acção (que é o que se quer nestes filmes) e pois claro, um filme que é obrigatório ver.

Filme Nº65: Ladrão de Alcova (1932)

Ladrão de Alcova (1932)
Trouble in Paradise
Ernst Lubitsch 

O primeiro filme desta lista, deste famoso realizador, conta-nos a história de dois vigaristas, Gaston Monescu e Lilly - que adoram "brincar", eles próprios, com as suas façanhas - aliás apaixonam-se em Veneza, com a maravilhosa cena de quem rouba o quê ao outro - muito gira esta cena.
Monescu quer dar o grande golpe a Madame Collet (uma milionária), mas não adivinha que se irá apaixonar por ela, o que Lilly, obviamente, não vê com bons olhos.
No final, Monescu fica com quem? - perguntámo-nos a nós mesmos.
Lubitsch fez um final bem inteligente, em que nenhuma das duas sai a perder ou, realmente, magoada com a  decisão do protagonista, ou seja, ele decide ficar com a sua alma gêmea (Lilly) e fica o amor bonito e sincero, eternamente, no coração de Collet, sabendo que aquele amor nunca iria dar certo, com a policia sempre á espreita.
O filme é extremamente inteligente - tem diálogos muito bons e imagens sem palavras, pois dizem tudo - interpretações fantásticas e uma história bem engraçada, o que quer dizer, que devem ver este filme.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Filme Nº64: Eu Sou Um Evadido (1932)

Eu Sou Um Evadido (1932)
I Am a Fugitive From a Chain Gang
Mervyn LeRoy

Depois de "Little Caesar", Mervyn LeRoy presenteia-nos com este "I Am a Fugitive From a Chain Gang".
Desta vez a história centra-se em Jim, um veterano da 1ª Grande Guerra e que ao tentar seguir o seu sonho, se vê de repente a braços com a justiça, quando é acusado (injustamente) de roubo.
É sentenciado a 10 anos de prisão (com trabalhos forçados e onde são todos mal tratados), e é então que decide fugir e posteriormente, consegue ser alguém noutro Estado.
É denunciado pela sua mulher interesseira e é então que é enganado, pensando conseguir um perdão que volta para a prisão voluntariamente, só que esse acordo não é  cumprido e decide voltar a fugir, sendo que o final é do mais triste possivel, com a sua amada a perguntar-lhe: "Como é que tu vives?" ao que ele responde imerso na escuridão: "Roubo".
Um filme sobre a evasão de uma prisão, espectacularmente, bem feito, com excelentes interpretações e uma história tocante e acima de tudo sobre a (in)justiça.
Soberbo! Magnifico! Brilhante!

Filme Nº63: Boudu Querido (1932)

Boudu Querido (1932)
Boudu Sauvé des Eaux
Jean Renoir 

O segundo filme de Jean Renoir nesta lista, conta-nos a história de Boudu, um vagabundo que um dia decide pôr termo á sua vida e atira-se de uma ponte para o rio Sena. Mas eis que, Lestingois, atira-se para o rio e salva-o e leva-o para sua casa (sem o consentimento da sua mulher e da sua criada/amante).
Sem se conseguir adaptar aos bons modos e costumes, Boudu cria autênticas confusões em casa.
O final, é no minimo espantoso com Boudu a voltar a ser um vagabundo (forjando a sua própria morte). Espantoso, por ter decidido não querer aquela vida - podes tirar um homem da lama, mas não a lama de cima dele.
Um filme banal, que não nos cativou em nenhum aspecto, mas vê-se. Por isso amigos, só se quiserem é que o devem fazer.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Filme Nº62: Ama-me Esta Noite (1932)

Ama-me Esta Noite (1932)
Love Me Tonight
Rouben Mamoulian 

Esta comédia musical de Rouben Mamoulian, conta-nos a história de Maurice, um alfaiate, que se apaixona pela Princesa Jeannette (que só se pode casar com a nobreza de certa linhagem).
Depois de saber que Maurice não é um Barão, mas sim um simples alfaiate, ela vai ter de decidir se o amor prevalece.
Um filme altamente, delicioso de se ver (o membro masculino da dupla não gosta de musicais e adorou este).
Sequências musicais muito bem feitas - a de "Isn't It Romantic" está espectacular - e as canções ficam-nos bem marcadas na nossa cabeça - além da acima referida, temos também "Mimi".
Interpretações bem desempenhadas, mas Maurice Chevalier é sem dúvida, quem se destaca mais.
Um filme que aconselhamos a todos.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Filme Nº61: O Vampiro (1932)

O Vampiro (1932)
Vampyr
Carl Theodor Dreyer 

O segundo filme nesta lista, deste realizador, foi algo confuso, estranho, nem sabemos ao certo o que pensar dele.
Não é de todo, um filme fácil de seguir e conta-nos uma história de vampiros e almas penadas.
De salientar o único ponto positivo, a cena do caixão, onde o espectador tem a sensação de estar lá dentro.
Muitos até poderão gostar do filme, mas nós ficámos bem longe dessa sensação.
Quem quiser que o veja, mas estará por sua conta e risco.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Filme Nº60: A Cadela (1931)

A Cadela (1931)
La Chienne
Jean Renoir 

O primeiro filme do realizador Jean Renoir nesta lista, conta-nos a história de Legrand, um homem de meia idade, infeliz com a vida que tem e conhece Lulu, uma prostituta que o explora, obrigada pelo seu proxeneta Dédé.
Quando Legrand, certo dia, chega a casa dele e Lulu e encontra-a com Dédé, ele assassina-a posteriormente e Dédé é que vai ser acusado desse homicidio.
O filme em si, é bastante lento, apesar de ser interessante, mas para sermos sinceros não foi um filme que nos tenha cativado muito.
Fica aqui o conselho para que vejam somente se tiverem essa curiosidade.

domingo, 2 de outubro de 2011

Filme Nº59: Matou (1931)

Matou (1931)
M
Fritz Lang 

Revimos este filme que poderia ter sido realizado pelo mestre do suspense, Alfred Hitchcock - se bem que Lang se inspirou nas obras do realizador britânico para fazer esta obra.
Suspense até mais não, esta é a história do assassino (e molestador) de crianças, Franz Becker (um espectacular Peter Lorre) e a sua captura e posterior "julgamento" feito por populares.
Um filme brilhante que sem mostrar as cenas violentas (que os filmes modernos tem ás carradas) conseguimos perceber, perfeitamente, o destino trágico das crianças (o balão preso nos fios eléctricos é só um dos exemplos).
A música assobiada pelo assassino, a famosa e arrepiante "Peer Gynt" de Grieg, que nos fica assustadoramente, gravada na memória, associando-a de imediato aos ataques do assassino.
Tudo no filme é perfeito e talvez o melhor filme que Lang realizou. Imperdivel!

Filme Nº58: O Inimigo Público (1931)

O Inimigo Público (1931)
The Public Enemy
William A. Wellman 

Mais um filme de gangsters, desta vez "O Inimigo Público" de William Wellman.
Conta-nos a história de Tom e sua ascensão no mundo do crime. É um filme baseado num caso veridico, mas com nomes ficticios - assim diz o prólogo.
Tem tudo o que um bom filme deste género tem: suspense, assassinatos, traições, mulheres bonitas,...
Um filme muito bom, com uma excelente interpretação de James Cagney e um filme a ver.

Filme Nº57: Luzes da Cidade (1931)

Luzes da Cidade (1931)
City Lights
Charles Chaplin 

O que dizer de Chaplin? Só isto... é Chaplin.
Este "Luzes da Cidade" conta-nos a história do Vagabundo que se apaixona por uma florista cega e que fará de tudo para que esta volte a ver.
Pelo meio, salva um milionário bêbado de se suicidar e descobre que este é seu amigo só de vez em quando (quando este está bêbado reconhece-o e é o melhor amigo dele, quando este está sóbrio não o reconhece e expulsa-o).
Muitas peripécias hilariantes, como Chaplin já nos habituou e um filme ousado, visto que Chaplin insiste num filme mudo - pantomima - na era do sonoro.
Filme brilhante, mas que o fim parece que lhe falta ali qualquer coisa.

Filme Nº56: Frankenstein (1931)

Frankenstein (1931)
Frankenstein
James Whale 

Outro clássico do terror que revimos, desta vez "Frankenstein" de James Whale.
Para quem também não conheça esta história ainda (algo que não queremos acreditar que exista) aqui fica: um cientista "louco" que quer fazer o papel de Deus e criar vida. Decide então criar um "monstro", só que algo corre mal e a sua criação vai para além do que se espera.
Acaba no fim por ser perseguido pela multidão em fúria e o final grandioso do moinho em chamas.
Este sim, um grande filme que nos convence sempre que o vemos.
As cenas memoráveis são tantas, mas destacamos estas:

- o criador a gritar: "It's alive!" repetidamente;
- o carinho do monstro pela menina e o seu afogamento mal entendido;
- o cego, que na realidade é o único que o consegue "ver";
- o grande final com o criador e o monstro numa luta num moinho em chamas.

Boris Karloff está soberbo no papel deste monstro do cinema e este filme é sem dúvida, aconselhável a ser visto ou revisto pelos amantes da 7ª Arte.

Filme Nº55: Drácula (1931)

Drácula (1931)
Dracula
Tod Browning
 
Revimos este clássico do terror de Tod Browning e ficámos com a mesma impressão - poderia ser melhor.
Já todos conhecemos a história de Drácula, mas para quem anda distraido aqui fica: Renfield, um agente imobiliário pensa ter um negócio com o Conde Drácula e acaba por ser uma das suas vitimas. Drácula vai para Londres e decide que Mina será a sua próxima vitima, mas o seu noivo e Van Helsing vão fazer de tudo para que Drácula não consiga os seus intentos.
Bela Lugosi está espectacularmente bem no papel de Drácula e Dwight Frye como o insano Renfield (comedor de moscas e afins).
Temos cenas memoráveis, mas algumas patéticas também - vermos os fios a segurar o morcego que voa e o final que poderia e deveria ter sido bem melhor.
Fica sempre a sensação de que este filme poderia ter sido mais bem aproveitado (perdoem-nos os fãs do mesmo).

Filme Nº54: Tabu (1931)

Tabu (1931)
Tabu
F.W. Murnau
 
A última obra de Murnau - ele próprio com um final ridiculo como a maioria dos finais dos seus filmes.
Desta vez, Murnau teve a ajuda de Robert Flaherty (o famoso realizador de "Nanook, o Esquimó").
A história desenrola-se nas ilhas paradisiacas do Pacifico e centra-se num casal que vai ver o seu amor ser subitamente destruido, quando um ancião vai buscar Reri, a próxima virgem sagrada (que nenhum homem pode tocar ou olhar).
Matahi decide então raptá-la e fogem os dois para uma ilha de "brancos" para escaparem ao TABU (sentença de morte).
O filme acaba tragicamente, com a morte de Matahi e com o ancião a levar Reri para o seu "cruel" destino.
Não achámos o filme nada de espectacular, só interessante. A ver por quem tenha curiosidade.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Filme Nº 53: O Milhão (1931)

O Milhão (1931)
Le Million
René Clair

Outro filme de René Clair, sobre um vencedor de lotaria que vê a sua sorte a desaparecer-lhe por entre os dedos. Porquê? Porque o bilhete com o número vencedor está no bolso de um casaco que a sua namorada oferecera a um velho em fuga á policia e que por sua vez, vendeu-o a um tenor egocêntrico.
Muitas são as peripécias super hilariantes neste filme, sempre pautado com música/canções bem colocadas no mesmo - e aqui o elemento masculino que não gosta de musicais, adorou o filme, o que quererá dizer alguma coisa.
Como o nosso seguidor, Cristiano Amaro bem disse, este está uns niveis acima de "À Nous La Liberté".

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Filme Nº52: Liberdade Para Nós (1931)

Liberdade Para Nós (1931)
À Nous La Liberté
René Clair 

Um filme de comédia, com "pitadas" de musical (aqui o elemento masculino desta dupla não gosta mesmo nada de musicais).
Desta vez o filme que vimos conta-nos a história de dois prisioneiros e a sua tentativa de fuga - um consegue (Louis), o outro (Émile) não - e anos mais tarde Louis é dono de uma fábrica e tem muito dinheiro e Émile encontra-o por acaso.
Entre várias peripécias hilariantes o caso dá uma reviravolta e o final é no minimo irónico... Louis é descoberto e foge com Émile, voltando assim, os dois a serem vagabundos sem rumo.
De destacar as cenas hilariantes que Émile protagoniza (lembrou-nos um pouco Chaplin e as suas trapalhices).
Um filme que dispõe muito bem e que nos fica, a alegre canção que dá o titulo ao filme, bem gravada na cabeça.

Filme Nº51: A Oeste Nada de Novo (1930)

A Oeste Nada de Novo (1930)
All Quiet on the Western Front
Lewis Milestone 

O elemento feminino desta dupla estava algo receosa por ver este filme, porque já tinha lido a obra de Erich Maria Remarque (por esta ser bastante explicita e muito depressiva), mas ficou satisfeita com a versão cinematográfica.
Um filme brilhante de guerra (a acção passa-se durante a 1ª Grande Guerra) onde jovens são aliciados a alistarem-se para irem para a frente de guerra. Iludidos com a suposta fama de serem futuros heróis, não imaginam o verdadeiro terror que os espera (fome, morte,...).
Cenas marcantes, como por exemplo: a cena da metralhadora (faz com que o espectador sinta que está na pele do soldado que dispara); o destino cruel de quem calça as tão pretendidas botas de couro; Paul com o soldado francês que ele assassinou (e ele teima em não morrer); o final com a mão a tentar chegar á borboleta.
Um filme extremamente magnifico, que mostra bem a crueldade da guerra.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

NOVIDADES III

A 3ª novidade e última novidade, de certa forma não é novidade, porque já vos tinhamos dito quando criámos este blog, que estávamos á espera este mês por novidades, ou seja, mais titulos a acrescentar na nossa lista com a nova actualização do livro "1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer".
Pois é! Já saíram e vamos divulgar quais são e adicioná-los á já imensa lista. São 10 novos titulos, o que faz um total de 1089 filmes para vermos (Ufa!!!) E são eles:

1080. District 9 (2009)
1081. In the Loop (2009)
1082. Monsters (2010)
1083. Of Gods and Men (2010)
1084. Black Swan (2010)
1085. Four Lions (2010)
1086. The Social Network (2010)
1087. Inception (2010)
1088. The King's Speech (2010)
1089. True Grit (2010)

De dizer que destes 10, já vimos 5, mas quando chegar a altura iremos revê-los ;)

NOVIDADES II





Outra novidade é que como somos fãs da revista "Empire" (não, não estamos a ser pagos para fazer publicidade á mesma) e temos as duas revistas que contêm essa selecção dos "500 Filmes da Empire" passaremos a colocar um asterisco (*) em frente aos titulos que constam na mesma.
Não sabemos bem porquê, mas de certa forma reforça a vontade para se ver esse mesmo filme (já que foi seleccionado por duas edições diferentes).

NOVIDADES I

Temos hoje 3 novidades para vocês, sendo que a primeira é a que já temos uma página no Facebook, após termos já visto 50 filmes... sabemos que ainda faltam muitos, mas já é bem bom este número.
Para quem esteja interessado, tem um link aqui ao lado, mas aqui fica: Página Facebook

Filme Nº50: Pequeno César (1930)

Pequeno César (1930)
Little Caesar
Mervyn LeRoy
 
O nosso primeiro filme de gangsters desta lista, conta-nos a história de Rico e a sua rápida ascensão no mundo do crime (e também o seu trágico final).
Um bom filme de gangsters com bons desempenhos dos actores e com cenas bem interessantes: Rico depois de "dominar" cada zona e seu respectivo "padrinho" fica com os simbolos do poder destes (o anel, o alfinete de peito,...); a ascensão e terrível "queda" de Rico, onde acaba por dormir em dormitórios públicos; o final com a brilhante fala: "Mother of Mercy, is this the end of Rico?" mesmo debaixo de um cartaz publicitário com o seu ex-amigo (o seu delator) - ironia do destino? Não nos parece. Vê-se que tudo foi feito ao pormenor.
Um filme a ver, sem sombra de dúvida.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Filme Nº49: A Terra (1930)

A Terra (1930)
Zemlya
Aleksandr Dovzhenko

Filme tipicamente soviético, ou seja, super politico.
Desta vez, conta-nos a história da luta entre agricultores e os proprietários das terras (muito ricos) e tudo muda no dia em que Basil traz um tractor para ajudar os seus companheiros a melhorar de vida.
Os proprietários ficam desagradados e um deles assassina Basil cobardemente sem que este se possa defender.
Mas ainda assim, o espirito de Basil mantem-se nos camponeses e estes continuam o trabalho dele (para desagrado dos proprietários).
O filme é um pouco maçudo e algo confuso no inicio (pelo menos para nós), mas o final é bastante bom com o funeral de Basil feito por todos os camponeses e o nascimento de uma criança (fazendo uma relação a um novo começo de vida).

Filme Nº48: A Idade de Ouro (1930)

A Idade de Ouro (1930)
L'Âge d´Or
Luis Buñuel

"Depois de "Un Chien Andalou" nada nos poderá surpreender" - como estávamos enganados, quando o dissemos, após o visionamento daquela curta.
Luis Buñuel oferece-nos um filme extra surreal, dividido por episódios (um mais estranho que o outro) mas sempre interligados.
Imagens que ficam bem marcadas na nossa memória: os bispos mumificados; a intérprete principal a chupar um dedo de uma estátua; o protagonista a chutar um cão e a esmagar uma carocha; a vaca na cama; ... enfim, um filme á la Buñuel, sem dúvida alguma.
Sendo super estranho e algo bizarro, deveriamos ter detestado, (ainda ficámos com aquela sensação incómoda), mas de certa forma, até foi bastante interessante vê-lo.

Filme Nº47: O Anjo Azul (1930)

O Anjo Azul (1930)
Der Blaue Engel
Josef von Sternberg

"O Anjo Azul" conta-nos a história de Lola Lola (a bela Marlene Dietrich) uma cantora de cabaret que arrebata os corações pelas cidades por onde passa (actua).
Immanuel Rath, é um desses (in)felizes que acaba por sucumbir aos encantos desta e isso vai custar-lhe a sua reputação imaculada (um professor altamente respeitado não pode apaixonar-se por uma cantora de cabaret).
A partir daí, nós, os espectadores, assistimos na primeira fila ao seu declinio culminando no ponto mais baixo da sua vida, quando tem de fazer de palhaço (no espectáculo de Lola Lola) na sua cidade natal e ironia do destino, no cabaret "O Anjo Azul" onde a conheceu.
Um filme profundo e que mostra quão baixo um ser humano consegue descer (tudo por um amor "febril").
Nós achámos o filme algo pertubador mas ainda assim gostámos de o ver.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Filme Nº46: A Boceta de Pandora (1929)

A Boceta de Pandora (1929)
Die Büchse Der Pandora
Georg Wilhelm Pabst 

Lulu é uma prostituta muito pretendida e consegue casar-se com um burguês que sabe que será o seu fim ao dar esse passo com ela. Lulu é encantadora e todos os homens caem a seus pés (até a própria amiga lésbica), mas Lulu por onde passa traz a desgraça, terminando ela também com um final muito triste (é morta pelo famoso Jack, o Estripador).
De dizer que achámos a actriz principal, um espectáculo - conseguia sem entrar no exagero (próprio nos filmes mudos) transmitir todos os sentimentos.
Mas o filme não nos convenceu e foi algo exagerado e temos dois pontos negativos a apontar:

- a incongruência no poster de aviso por causa de Jack andar á solta estar escrito em alemão, quando era suposto estarmos em Londres - onde se escreve em inglês (duh!)

- o final com Jack e Lulu é, simplesmente, absurdo fazendo com que o mesmo não seja de todo credivel.

Um filme interessante, mas que só aconselhamos a quem tenha a curiosidade suficiente para o ver.

sábado, 27 de agosto de 2011

Filme Nº45: O Homem da Câmara de Filmar (1929)

O Homem da Câmara de Filmar (1929)
Chelovek S Kinoapparatom
Dziga Vertov 

Um filme documentário ao estilo dos irmãos Lumiére, mas em versão muito melhor.
As imagens de um dia na vida de uma cidade (russa), mas na realidade, poderia ser a de uma cidade qualquer.
As experiências com a câmara, os vários planos e muitas outras coisas são mostradas neste filme.
Para se obter a imagem perfeita o operador de câmara corre riscos graves e por vezes estúpidos.
Vimos a versão do filme com a banda sonora ao cargo da Cinematic Orchestra e está, simplesmente, genial.
Confessamos que não estávamos nada á espera desta pérola muito bem escondida, mas este filme-documentário é um dos melhores que já vimos.