segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Filme Nº39: Docas de Nova Iorque (1928)

Docas de Nova Iorque (1928)
The Docks of New York
Josef von Sternberg 

"Docas de Nova Iorque" é um filme "frio" - as emoções frias dos protagonistas são bem realçadas.
Ele bruto e insensivel e que só pensa no imediato e no que deseja. Ela frágil e não sabe o que quer e "saltam" os dois para um  casamento (aparentemente) sem nexo (só porque sim).
O filme tem um ritmo acelerado, não tendo portanto momentos mais parados, o que fez com que se visse o filme muito rapidamente (nem demos pelo tempo a passar) e de certa forma o filme até é bastante agradável de se ver (o que ajuda bastante).
O final do filme é talvez o maior ponto fraco do mesmo, parecendo que foi feito á pressa e na realidade, não teve muita lógica. Mas ainda assim é um filme que aconselhamos a ver.

1 comentário:

  1. Um dos últimos grandes filmes da era do mudo.
    O plano inicial promete: um travelling aquático mostrando a zona portuária e o skyline de Nova York. Mas a presença da cidade termina aí e o que se segue é um drama romântico realista e pouco folhetinesco.
    Sternberg centra-se nos excluídos e mostra a relação entre um forte, duro e grosseiro marinheiro (George Bancroft) e uma prostituta desiludida (Betty Compson).
    8/10

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